segunda-feira, 13 de abril de 2015

13.04.2015

A pequena escultura hindu me olha. Um cuidado de gesso. As minhas preces escorregam e, ao tocarem o chão, viram estilhados de choros, serpentes que pedem colo à estátua dourada, um elefante paterno, um ponto vermelho cuja função é brilhar no escuro. O sal das lágrimas se separa da água. Meu choro se constituía daquilo que é afastamento. Uma janela assaltada pelos graus negativos do ar, um embaçamento e o dentro era da mesma cor que o fora e essa cor era nenhuma.