terça-feira, 16 de junho de 2015

17.06.2015

Eu espero que me encontrem morta. Eu espero que o futuro esteja bem penetrado na minha ausência de sentido: o bastante para não perceber que enlouqueço. Eu espero que a tua mão desenhe aberrações na minha pele, e que as palavras mais fundas tu escreva pelo lado de dentro, não quero te ler, apenas evite escrever sobre mim enquanto me come, é indelicado.