domingo, 2 de agosto de 2015

02.08.2015

Entre o sonho e a vértebra existe a fratura exposta. O escombro assenta e faz um prédio: a síndrome, o ar, aquilo que engulo apodrecido: um edifício doente. Sou feita de barro e palavras, mais palavras que barro, mais desespero que ossos. Deus me quis sonhando a morte. Encontrei dezessete almas humanas no final da rua, todas chapadas e alegres exceto eu que me droguei uma única vez e foi para sempre. Entre o sonho e eu existe a vértebra e ela está quebrada.