domingo, 30 de agosto de 2015

30.08.2015

Bifurcação de território anônimo. Tempestade de mágoa: um céu noturno. Teu olhar francês de cápsula de remédio: gosto alienígena na minha boca. Não fomos longe, fomos à tua cama. Teu sêmen era a urina de um cachorro, anonimato cheirando azedo no meu corpo. Nós como o diabo encolhido, nas costas, líquido desmancha-desespero: os anjos são abertos, espalhados e livres: nós descemos mornos pelas pernas: anonimato de melancolia. Tuas clavículas de horizonte: a minha noite expande. Acredito que o anjo escape pelo seio, quando tua mão alcança a pele. Quinze minutos de silêncio: a boca com palavras enterradas, descansando em paz na tua língua. Bifurcação de desculpa para a morte.