quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

01.01.2016

Canta-se silêncio embaixo das palavras. Conta-se pérolas de terços pérolas de colares maternos pérolas oceânicas e os números multiplicam-se sem um único respiro de descanso, infinita queda de pérolas de um colar rompido. Canta-se um distante pássaro porque você nunca vê a cor que encharca as penas das asas as penas de ser tão longe as penas espalhadas como um animal que briga. Conta-se mitologias diversas nas camas dos filhos e conta-se sonhos que se multiplicam sem que suas asas tenham se encharcado de cura de sono de recolhimento a vida é palmas que empurram as costas na beira sem penas ou pássaros cores pérolas animais que sonham.