Há quem diga que as manhãs
são figuras mitológicas distantes,
abafando, com suas asas douradas,
os sonhos,
Há quem pense no sol como um
catalisador de esquizofrenias.
A cidade também se põe de pé
porque a luz constrange e
clarifica as feridas.
Não temos tempo já que chove
paciência, a eternidade tem os
olhos da morte.
Deve ser mesmo assustador perceber
quando noite, a nudez do corpo
porque é escuro e podemos.