sexta-feira, 8 de abril de 2016

08.04.2016

A boca melancólica de uma mulher guarda a fumaça de um sonho. Sob um falso movimento de respiração ela expele seu sonho para fora. A língua dessa mulher não umedece as palavras do poema. 

Eu gostaria que fosse setembro, a altura de dizer que aquele poema era tão mais que um poema.