domingo, 22 de março de 2015

22.03.2015

Minhas coxas: cordas do teu enforcamento. Você me sugava pelos lábios e eu nunca ia para dentro da tua boca. Então você me chupava mais forte. E tudo que tu engolia era a minha morte, a minha dor, a minha sombra. Teu sêmen salgado como lágrimas. A excitação era tua saída de emergência. Depositava dentro de mim a tua desesperança. Eu germinava como planta, me envolvia no teu corpo como algas e dispensava todos meus líquidos ao teu toque. Não me engavam os teus beijos desesperados, mas você gozava e doía nas minhas mãos, e minha boceta um casulo para tuas dores. As minhas, guardadas no teu sono pós-sexo.