quinta-feira, 16 de abril de 2015

16.04.2015

Teus cabelos revoltos, uma fotografia do passado colada ao meu travesseiro. Um bem-vindo da boca da noite, teu colar de abraços, contas caídas no chão do meu apartamento, tu nunca usou pérolas, não gostava do contato frio sob a tua pele. A nudez de nossos enganos psicológicos, quebrados todos na frente do espelho, o elevador não subia rápido o bastante para os nossos atrapalhos eróticos, um grande pedaço de desejo no qual nos lançávamos, buscando atravessá-lo, buscando saber se havia um caminho por detrás dos beijos, ou se não, dormiríamos para sempre, engolidos um pelo outro. Onde estou que não na tua boca?