quinta-feira, 11 de junho de 2015

11.06.2015

Meu corpo caminhava tendo o teu como destino e também ponto de partida. Minhas digitais borradas no teu pau eram um movimento secreto de confusão. O dna espalhado, perdido, expelido da boca à tua pele: os poros exorcizados. A noite me tocava como as tuas mãos me tocavam. Um violino chorava: um poltergeist molhava o meio das minhas pernas: eu caminhava em você, como destino, e também como: ponto de asfixia: gozo de mulher apertada contra alguém que a quer desfeita e mínima ao toque, ao cárcere do corpo, ao abraço violento do amor.