domingo, 21 de junho de 2015

22.06.2015

Estou em marte rochosa, apática, tombando como uma criança que cai da cama, no abismo, e continuo dormindo, nem isso me acorda. Estou nos teus braços, tombando como quem cai na violência, e nem isso me acorda. Estou acordada pelos castanhos dos teus olhos, pelo teu pau ereto, pelos cinco dedos denunciando a solidão das minhas costas, e nem isso me acorda.