domingo, 26 de julho de 2015

27.07.2015

Jantei vodka, dramin e um surto asfixiado. Fui calada na boca, pela mão violenta da palavra, ainda que reste o peito e uma mentira que bate, e também um vômito evitado, aquele que raspa a parede gástrica da alma: não vou dormir nunca mais, já sei que mesmo com sono não vou dormir nunca mais: mentiram algo tão grande que não posso dormir nunca mais. Eu vou deitar, fechar os olhos, sonhar, deixar o pesadelo vir, mas eu não vou dormir nunca mais.