sábado, 1 de agosto de 2015

01.08.2015

Eu te desconstruo toda vez, para que vá parar novamente nos meus pulsos, os mesmos enjaulados no momento em que você se enfiava: eu deslizo meus desejos para fora, cinquenta e sete vezes, ao te ter por perto, pelas pernas, ao te ter por perto, escorro você toda vez, e ainda mais uma: tua umidade é minha língua.