quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

12.01.2016

Alguém me desligou com o mesmo gesto silencioso
Da mão que se desfaz da luz tocando sutilmente 
O interruptor do quarto, na hora de dormir. 
As velas foram insuficientes para iluminar minhas 
Histórias de terror quando o sono era 
Uma perigosa travessia e pedia sempre que eu 
Me atirasse das pontes, e o silêncio do sonho era
Uma intransponível película que me afastava
Dessa mão sonolenta e cruel.