sábado, 20 de fevereiro de 2016

20.02.2016

Penso em mãos apagando a luz de um quarto
Penso nelas com a paz
de uma cidade destruída.
Penso na gentileza do silêncio puro,
nas janelas quebradas abrindo severamente
os seus limites.
Penso na inquietude dos dedos, e no gosto
metálico da procura, e penso em mãos
gentis que apaguem o corpo, como se fosse
a luz de um quarto.