segunda-feira, 4 de abril de 2016

04.04.2016

Dormir, afogado no sonho, 
na escuridão de um relógio parado, 
partir para o único lugar que existe, 
o corpo, esperar com a paciência 
de um animal mortalmente ferido
à luz de todas as fotografias
diluídas. Diluir todos os 
afogamentos na escuridão
de um corpo parado, fotografar
uma ferida mortal, como
um animal que espera
a morte, o sono, a imagem.