domingo, 8 de março de 2015

08.03.2015

Maquiagem japonesa, escoamento ausente, estufa de minhas emoções, o rosto é um esconderijo. A lágrima caindo atrás do olho, escuridão de corpo sem luz, o dentro. O líquido um triangulo contrário, cruz anticristo, o desfazer dos meus sentidos, anestesia de fim de história. A linha acabou no meio do caminho, entre o início do corte e o fim da sutura, metade de mim está curada, metade de mim está sangrando. As veias não podem dizer a direção do sangue, são canos malignos cobrindo possibilidades com ideias acerca da minha saúde. Nem nosso sangue é livre. Nem ele pode.