domingo, 15 de março de 2015

15.03.2015

Um passarinho vomita no céu. Uma insignificância. Seu corpo pequeno voa. Uma insignificância. Um esqueleto de réptil encouraçado pela asa do passarinho. Um tombo aéreo de sufocamento. Insignificância. O sexo vertiginoso do animal sem genitália. O meridiano em cópia infinita. O mesmo lugar. No céu não sangramos. As feridas são chupadas para dentro. Uma insignificância.