quarta-feira, 25 de março de 2015

25.03.2015

Enquanto eu cortava minha orelhazinha e te oferecia na sopa você bem que me fodia o rabo com gosto e tomava a merda da sopa como se fosse uma canja e putamerda, deu tudo errado. Daí eu começo a escrever ridículo porque a raiva não passa com escritinho sublimado e eu tinha mesmo que ir lá e dar um beliscão em alguém e na mesma hora desandar a chorar porque quem belisca é criança e geralmente não machuca nada. Daí eu evoco o satã porque eu não quero que a raiva passe, eu quero é a destruição, e porque quando a raiva passa não é como se você pudesse se renovar em batismo numa igreja de jeová e se limpar porque a alma não é cu pra se renovar a cada cagada. Eu queria andar descalça na noite, na rua noturna e deserta. E seria uma estrada sem amanhecer, e eu ficaria guardada no gelado, no fresco, no aberto.