sábado, 18 de abril de 2015

18.04.2015

Carnificina dos meus desejos destruídos pelo teu teor de fumaça de cigarro. O vermelho dos meus desejos mordidos no centro, amarelando das bordas para fora da minha genitália, o meu desejo sendo oxidado pelo teu teor fantasmagórico. Estrangulamento do meu desejo, de ter você entre as minhas pernas, feito pelo teu teor de eterna despedida, coisa sagrada de benzedeira da fé empalada. A faca cravada no meu desejo de ser tua, oxida a lâmina, oxida o desejo, você como construção que me enche, penetra, teu sentido de vida me desfibrilando o peito, eu ardendo porque te amo, ardida porque te detesto, você enfiado em mim e nunca sei se é cravado como alguém que me penetra, ou fincado como alguém que me assassina.