sexta-feira, 1 de maio de 2015

01.05.2015

Você me abraça como se estivesse vivo, na luz de um sonho. O céu em são paulo apresenta raios, e autopsiam o universo, lá onde não podemos tocar. Não vamos longe. Não vamos nem ao menos perto. O teu segredo em supernova brilha e se consome. Você busca a destruição. A tempestade divide a nuvem, estamos um em cada lado da explosão. Dois planetas. Dois corpos celestes que não se tocam. Uma história amassada nos dias. A origem era uma dinamite estelar, não era pra fazer sentido, somos restos. Somos fumaça formando rosto. Não me beija sem que te sugue minha psicose de buraco negro, não te beijo sem que eu mesma me engula e chegue até o vazio. Somos fumaça.