domingo, 10 de maio de 2015

10.05.2015

Não paro de fabricar catarro e cuspo com velocidade menor do que eles chegam. Não quero colocar na forma da poesia. Esse pão que o diabo amassa, e esfrega no corpo. O inconsciente não está lá para ser acessado, mas justamente não. Cheiro de café na cozinha. O cotidiano me derruba infinitas vezes, e eu sou levantada por não sei qual força hipnótica. Não paro de produzir quedas. Atualizo o sangue da ferida como quem renova o curativo, sou o espelho do inferno, não vou parar. Quebrei o botão que me desliga, ficou tarde demais para morrer.