domingo, 16 de agosto de 2015

16.08.2015

Misturo sonhos aos pelos pubianos, enlaço com as coxas o desejo e a tragédia. Havia um segredo insone na cama: teu pau ereto destituído de história. Agarro a invenção, de costa, inclinada; molho a mão, a saída e o silêncio, a tua boca morde o meu coração cansado: a pele é uma fábrica de palavras. Misturo sonhos ao teu cheiro, enlaço com as coxas a tua desgraça: na tua cama a ficção da morte: o gozo, o sono, o poema, apenas, e apenas é o bastante para a falta.